Projeto ID.EIAS

O ID.EIAS nasce após o Projeto Dimensão Cosmos 2 que mantém neste blog as suas histórias. A Escola Integral de Animação Sociocultural funciona na Rua da Estação (à beira da Estação de Comboios) em Vila Nova de Famalicão e em Santo Estevão de Briteiros, Guimarães. Qualquer contato pode ser feito através de pasec.geral@gmail.com ou através dos telefones disponibilizados no site da PASEC em www.pasec.pt. Este blog permitirá partilhar as principais histórias do projeto, novas ferramentas de Animação Sociocultural (jogos, métodos,etc) e reflexões dos jovens e grupos envolvidos.

domingo, 3 de julho de 2011

Campo Internacional “… a verdadeira Democracia Inclusiva” encerra projecto Dimensão Cosmos 2

Teve lugar entre os dias 27 de Junho e 3 de Julho o Campo Escola Aberta Internacional “… a verdadeira Democracia Inclusiva”, actividade que encerrou o projecto Dimensão Cosmos 2, apoiado pelo Programa Juventude em Acção da União Europeia. O Campo Escola Aberta teve um carácter itinerante e passou pelos concelhos de Famalicão, Vila Verde, Braga e Guimarães e serviu para reflectir e apresentar os principais resultados e conclusões de todo o trabalho realizado.

Encontro de trabalho que deu por terminado o percurso de 18 meses do projecto Dimensão Cosmos 2, a iniciativa contou com mais de quarenta os participantes oriundos de todos os países parceiros (Espanha, Hungria, Portugal e Bulgária). Do programa constaram a realização de Workshop’s Metodológicos, Mini-Campos temáticos com os jovens institucionalizados e em situações de risco no seu contexto concreto e várias oficinas de projecto com a participação de peritos e decisores políticos. Como aconteceu nos outros Campos Escola Aberta este teve um carácter itinerante, tendo sido realizado em quatro localidades de quatro concelhos diferentes, mais concretamente em São Salvador de Briteiros (Guimarães), em Soutelo (Vila Verde), em Santiago de Antas (Famalicão) e Braga. A intenção passou por levar o Campo Escola Aberta ao máximo de regiões possíveis, ampliando o raio de acção do Dimensão Cosmos 2 e da mensagem que se pretendia difundir.

De uma forma global o projecto Dimensão Cosmos 2, no seguimento do projecto Dimensão Cosmos 1, partiu de uma realidade de crianças e jovens entre os 7 e os 27 anos, institucionalizados (em Portugal e países parceiros), que viviam em regime de internato, ou em contexto social de risco primário, colocados à margem dos processos de participação juvenil tendo como um dos seus objectivos centrais promover o protagonismo juvenil das crianças, adolescentes e jovens envolvidos no projecto enquanto cidadãos europeus de pleno direito no processo democrático. O DC2 complementou o processo com um Plano Especial de Intervenção para comunidades juvenis em especial risco de exclusão. A oficialização do Espaço “Dimensão Cosmos” no Centro de Educação Não Formal “Animateca” da PASEC, em Briteiros, Guimarães, encerrou as actividades do Campo Escola Aberta Internacional.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

EDI vira livro em versão infantil e versão pedagógica para agentes educativos

Perante centenas de pessoas e como forma de assinalar o Dia Mundial da Criança, a PASEC, em parceria com o Grupo SER, Agência Nacional para a Gestão do Programa Juventude em Acção, Centro Social de Bairro, Rede Europeia de Grupos Informais e outros parceiros europeus lançou a obra pedagógica EDI - Experiências de Democracia Inclusiva no passado dia 1 de Junho de 2011, pelas 21 horas, no Centro Social de São Pedro de Bairro, obra que retrata com base em testemunhos reais e estudos de caso situações e experiências concretas de extrema exclusão. A obra foi coordenada pelo Dr. Abraão Costa e teve a colaboração directa das jovens Ana Araújo, Isabel Simões e Bruna Araújo.

A obra foi apresentada pelo Dr. Paulo Cunha, Docente e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Famalicão que durante a sua intervenção aludiu à realidade actual dos jovens em situação de exclusão e que é a partir de uma concertação de esforços que permita a geração de novas oportunidades de inclusão que é possível fazer face a este conjunto de situações adversas. Aludiu ainda ao EDI como exemplo de boas práticas e como uma ferramenta pedagógica relevante identificando o trabalho de organizações como a PASEC e o Centro Social de Bairro um exemplo na área da Inclusão Social.

A iniciativa abriu com um momento musical a que se seguiu um filme que resumiu todo o percurso do projecto Dimensão Cosmos, projecto em se inclui a edição do EDI. De seguida alguns dos jovens protagonistas do EDI deram o seu testemunho real. Seguiram-se alguns momentos artísticos de dança e encenação com a posterior apresentação da obra. A sessão fechou com a intervenção da Presidente do Centro Social de Bairro, Dra. Ana Maria e do Coordenador da obra e Presidente da PASEC, Dr. Abraão Costa. A sessão encerrou com mais um momento musical.

O EDI – Experiência de Democracia Inclusiva está dividida em dois livros: o “EDI – Como funciona o mundo à minha volta”, obra dedicada a crianças que numa linguagem acessível e através de bandas desenhadas procura responder a perguntas como “para que servem as leis?”, “o que faz um deputado?”, “o que é a interculturalidade?”, entre outras; e o EDI – Experiências de Democracia Inclusiva, segundo livro, obra que retrata a realidade da Extrema Exclusão pela voz dos próprios jovens e técnicos que operam no terreno. Este segundo livro junta dezenas de testemunhos reais de vítimas de extrema exclusão e técnicos que operam directamente com estes fenómenos.

Considerada pelos vários parceiros uma obra única a nível europeu não só pela linguagem acessível como pelo alcance que apresenta, o EDI deu voz às jovens vítimas de exclusão e extrema exclusão e que foram capazes de reconstruir o seu percurso de vida, bem como aos técnicos e agentes educativos que operam directamente com estas problemáticas e que partilharam a sua visão e experiências de intervenção.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Campo Escola Aberta discute "Os Caminhos da Inclusão"

A PASEC, o Grupo SER e parceiros internacionais organizaram o Campo Escola Aberta Internacional “Os Caminhos de Inclusão” em Vilarinho das Furnas, Gerês, entre 6 e 9 de Março de 2011.

Foram quatro dias de intenso trabalho dedicados à concertação internacional entre parceiros que actuam no campo social no âmbito do Projecto Dimensão Cosmos 2, enquadrado no programa Juventude em Acção da União Europeia.

O primeiro dia abriu com uma dinâmica de apresentação seguida de trabalhos de grupo sobre todo o trabalho realizado pelos grupos envolvidos no projecto. Foi ainda organizada uma actividade de Arborismo. No período da noite foi organizada uma caminhada nocturna que culminou com uma reflexão relativa às expectativas de todos os envolvidos no Campo relativamente aos dias seguintes e ao que restava do projecto.

No segundo dia teve lugar pela manhã dinâmicas de reflexão sobre os vários planos de acção desenvolvidos pelos grupos inseridos no projecto e lançados os próximos a empreender até ao fim do Dimensão Cosmos 2. Esta reflexão teve lugar em ambiente natural. Na parte da tarde teve lugar um Raid Aventura, à semelhança do que já havia acontecido ao longo de todo o projecto com o suporte de manobras de cordas. Esta dinâmica permitiu estreitar laços, fortalecer o trabalho de grupo e a coesão entre os participantes no Campo. O dia terminou com uma reflexão acerca dos “Caminhos da Inclusão” e as estratégias a utilizar para dar respostas aos públicos juvenis prioritários envolvidos no projecto.

O terceiro dia foi dedicado ao lançamento de Plano de Acção Especial de respostas aos grupos juvenis envolvidos no projecto em situação de estrema exclusão. Foi também organizada uma Tarde Recreativa recriando uma das principais actividades do projecto, com um Raid BTT (em bicicleta), e outras dinâmicas de grupo em plena montanha. Foram ainda organizados diversos trabalhos de grupo que permitiram preparar o Seminário Internacional que encerrará o projecto.

No final do dia foi realizada uma Noite de Campo com várias actividades preparadas pelos grupos de trabalho. No quarto e último dia, após uma visita ao Museu de Vilarinho das Furnas, foi feita uma avaliação de todo o trabalho realizado.

Estiveram presentes parceiros da Bulgária e Polónia e via web os parceiros espanhois.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Lançada a 2ª Newsletter do Projecto Dimensão Cosmos 2

Já foi lançada a segunda Newsletter do Projecto Dimensão Cosmos 2. Pode ser descarregada na secção de Publicações, Materiais Vários do site da PASEC. Pode também ser adquirida em formato revista atarvés dos contactos habituais.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Projecto de inclusão social e integração escolar apoia 200 jovens alentejanos

Cerca de 200 jovens vão receber apoio, a partir de Janeiro de 2010, através do projecto "Agora", da Fundação Odemira, que visa a promoção da inclusão social e da integração no meio escolar, familiar e mercado de trabalho.

O objectivo do projecto "Agora" é aumentar as “competências para a vida” de 200 jovens, diminuir o absentismo e o abandono escolar em 20 por cento e fazer com que 80 por cento desses jovens se envolvam em actividades ocupacionais. 

“O projecto visa, essencialmente, actuar junto dos jovens que têm percursos escolares irregulares e necessidades de integração no mercado de trabalho”, avançou à hoje à agência Lusa o presidente da Fundação Odemira, Francisco Antunes.

O "Agora" foi um dos projectos aprovados no âmbito da quarta fase do Programa Escolhas - um programa de financiamento do Estado -, a par de mais 130 iniciativas idênticas promovidas um pouco por todo o país, com início agendado para Janeiro de 2010 e com duração prevista de três anos.

Os jovens que vão beneficiar deste projecto “são provenientes de contextos socio-económicos vulneráveis”, para quem Francisco Antunes considera ser “fundamental fomentar a igualdade de oportunidades e a coesão social”.

“O concelho de Odemira não é diferente de outros concelhos do Alentejo. Estes concelhos têm alguns problemas sociais graves, muitos deles ligados ao desemprego, à ausência de uma estruturação familiar capaz e baixos níveis de escolaridade”, começou por explicar.

“O que pretendemos é oferecer a estes jovens, que têm poucas alternativas, sofrem de ambiente familiar e social menos favorável e têm dificuldades de emprego, novas competências para entrarem no mercado de trabalho e outras competências sociais para poderem afirmar-se enquanto cidadãos”, acrescentou.

O absentismo e o abandono escolar são outros problemas que o projecto pretende “combater”, através de actividades ocupacionais e do “melhoramento de competências”. 

O projecto "Agora" não vai ser desenvolvido “isoladamente”, ou seja, a Fundação Odemira vai trabalhar com as escolas e, muito especialmente, com a Escola Profissional de Odemira, intervindo no meio escolar e a nível individual e familiar.

A aposta vai para “metodologias de educação não formais” e “actividades importantes para o dia-a-dia”, como por exemplo, “abrir uma conta no banco”, “inscrever-se na Segurança Social”, “navegar na Internet” e até “preparar-se para uma entrevista de trabalho”. 

Esta candidatura foi aprovada entre mais de 336 apresentadas ao Programa Escolhas a nível nacional, segundo a Fundação Odemira, tendo apenas 130 sido seleccionadas, entre as quais 12 no Alentejo. 

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e o Instituto Português da Juventude fazem parte do consórcio que promove o projecto, numa estratégia de articulação de recursos, a que se junta também o departamento de Educação e Cultura da Câmara Municipal de Odemira.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dossier Pedagógico "Aprender o Mundo à minha volta..."

Na sequência do trabalho desenvolvido pelo EDI - Experiências de Democracia Inclusiva na Internet, nas Campanhas de Sensibilização, na Rádio, com os grupos inseridos no projecto, decidimos criar um dossier intitulado "Aprender o Mundo à minha volta". Um conjunto de materiais dedicados às crianças e adolescentes envolvidos no projecto, bem como aos animadores que as acompanham. Fica aqui a primeira parte dedicada aos grupos de crianças e adolescentes sobre as implicações de viver em sociedade.



O que é Viver em Sociedade?

Na sociedade em que vivemos encontramos muitas situações em que surgem perguntas para

as quais não temos resposta. Como tal, este capítulo vem esclarecer-te um pouco acerca do que é viver em sociedade.

No nosso dia-a-dia deparamo-nos com varias situações, em que estão presentes as pessoas, as leis, os problemas, bem como os (as) senhores (as) que tomam as decisões para o bom funcionamento do nosso país.

E é por aí que vamos começar: ”Como será viver em conjunto com as outras pessoas?”.

Tema 1 – Em comunicação desde o nascimento

Desde o seu nascimento, que uma criança se insere na sociedade, onde partilha hábitos, língua, tradições e gostos. Uma criança quando nasce, precisa dos pais e da família para cuidarem dela e a alimentarem, o que significa que as pessoas precisam umas das outras. É por isso que elas vivem em conjunto, em sociedade. A família é o primeiro grupo do qual todo o ser humano faz parte e é na família que se começa a descobrir o dom da vida. Desde que nasce, a criança é educada, protegida e amada pela sua família. Esta, vai ensinar e ajudar a criança a viver na sociedade dizendo o que é bem e o que é mal, bem como, educando-a para que esta mais tarde se torne independente e saiba viver em conjunto com os outros.

Tema 2 – Socialização, um processo construtivo

A criança, quanto mais cresce, mais aumenta a sua curiosidade em relação ao mundo que a rodeia. Na escola, em casa ou no trabalho, vive em comunidade com as outras pessoas. Ou seja, toda a gente tem vidas diferentes e é preciso termos consciência disso, pois a forma como nos relacionamos com os nossos familiares é diferente da forma como nos relacionamos com as pessoas que não conhecemos, porque o que nos une aos nossos familiares, são os laços de sangue, enquanto que ás outras pessoas, não existe nenhum tipo de ligação directa. Podemos afirmar que” viver em sociedade é aprender a comportarmo-nos com todas as espécies de pessoas, em todos os tipos de situações”. O trabalho e a escola servem de ligação para o convívio com outras pessoas, bem como, para a troca de ideias, na rua ou noutros espaços inclusive. A isto, chama-se socialização.

Tema 3 – Contactar com a sociedade

No nosso dia-a-dia cruzamo-nos constantemente com várias pessoas. Umas conhecemos e estabelecemos algum tipo de relação, enquanto que outras, são-nos completamente desconhecidas. Podemos dizer que vivemos no meio de milhões de pessoas e que nos agrupamos a algumas delas, quer seja na escola, nas compras ou ate mesmo no trabalho, não só para trabalharmos, mas sim para nos entre ajudarmos, trocarmos e partilharmos descobertas, emoções e ideias. Ou seja, precisamos de estar em constante contacto com outras pessoas para nos sentirmos apoiados, seguros e amados.

Tema 4 – País, uma forte influência no processo social

Não é só a vida das pessoas que é diferente. Por exemplo: o país em que vivemos também é diferente de todos os outros, bem como a sua história, as suas tradições e a sua cultura. No nosso mundo, existem centenas de países que encaixam uns nos outros, como se fosse um puzzle, mas alguns países são maiores e outros são mais pequenos. Em cada país, existe uma cultura, uma língua, hábitos alimentares, hino nacional, história, moeda, desportos, selos e símbolos bem como monumentos e características que os distinguem uns dos outros.

Quando se vive num país, herda-se a sua história, as suas ideias e os hábitos. As pessoas importantes da história de um país estão representadas nas notas e nas moedas. Cada país possui um exército que está encarregado de o defender, em caso de perigo. As equipas nacionais usam fatos com as cores do seu país. A população da Terra não pára de aumentar e a sua grande diversidade não impede nem as semelhanças nem as ocasiões de as pessoas se encontrarem. As pessoas habitam por todo mundo e estão espalhadas por todos os lugares da Terra. É certo que ninguém tem os mesmos hábitos, religiões, língua, nem a mesma cor de pele. A única coisa que todo o ser humano tem em comum, é o facto de viverem no planeta Terra. E é isto que devemos ter em conta: pelo facto de o planeta Terra ser a única coisa em comum para toda a gente, é importante protegê-lo e conservá-lo, para que as nossas futuras gerações, tenham um meio saudável para viver. Pelo mundo inteiro, fazem-se trocas de culturas, bens e tradições, para que toda a gente tenha acesso a elas.

Tema 5 – As leis

Outra das perguntas que nos surge com frequência, é: “O que são e para que servem as leis?”. Desde sempre, as pessoas estabeleceram regras para viverem melhor, em conjunto. Estas regras dizem respeito a todos os aspectos da vida colectiva. É importante referir, que as regras, são também conhecidas por leis, pois indicam o que é permitido e o que é proibido fazer. Toda a gente tem e deve obrigatoriamente respeitar as leis do meio onde vive e do seu país para que a vida em comunidade não se torne uma enorme confusão. Se cada um de nós fizesse o que lhe apetecesse, a vida seria uma confusão e uma completa desordem. Por exemplo: se os condutores circulassem por onde lhes apetecesse, haveria muitos mais acidentes. As leis dão a todos os habitantes de um país direitos e liberdades, mas, também deveres. Tanto as crianças, como os adultos e os animais, têm direitos. Entre eles, podemos referir: o direito de igualdade, direito do trabalho, á saúde, aos estudos, liberdade de expressão e o direito ao respeito. O ser humano tem o dever de ajudar os outros e de ser ajudado.

As pessoas que estão encarregues de fazer as leis para o bom funcionamento de um país, chamam-se deputados. Os deputados estão encarregues desta tarefa, porque se de cada vez que fosse preciso fazer uma lei, toda a gente teria de se reunir e seria uma enorme confusão. Como tal, os cidadãos elegem deputados que tomam as decisões e estão encarregues de os representar.

Ao pensarmos sobre este assunto questionamos: “Afinal, como é que se faz uma lei?”.

É simples: de cada vez que surge um problema importante na sociedade, é preciso inventar uma nova lei para o resolver. Mas esta lei, só é aceite, se todos os deputados estiverem de acordo. Como tal, a partir do momento em que a lei é aceite, é preciso aplicá-la. Ou seja, toda a gente terá de a respeitar e cumprir. No nosso dia-a-dia, deparamo-nos com imensas leis, com as quais temos que as cumprir. Algumas, estão presentes em casa, quando temos que fazer o que nos mandam, na escola, no trabalho, bem como, na estrada. Os polícias existem para aplicar e respeitar as leis de trânsito, para que tudo corra bem.

“E se estas leis não forem cumpridas, o que é que acontece?”. Caso as leis não sejam cumpridas, deve-se recorrer á justiça, onde os juízes tentarão resolver o problema. A justiça está encarregada de resolver os problemas entre vizinhos, roubos, divórcios, entre outros. Quando alguém é acusado de ter cometido alguma infracção, essa pessoa é julgada pela justiça e se for culpada é punida conforme a lei, mas caso seja considerada inocente não lhe acontece nada. Todos os cidadãos têm o direito de ser considerados iguais, perante a justiça. As pessoas que são submetidas a tribunal, têm o direito de serem sempre defendidas por um advogado. As punições que são aplicadas em tribunal, são de acordo com as leis e com o problema em questão. De país para país e de umas épocas para as outras, as leis não são sempre as mesmas. Adaptam-se, á evolução das ideias e da vida de um país, com o passar do tempo. Por exemplo: há muitos anos atrás, as crianças eram obrigadas a trabalhar e hoje em dia, não. Só ia á escola quem era rico, porque quem não era, ia trabalhar para o campo com a família. As leis são diferentes em todos os países, e quando alguma já não se adapta á actualidade, é mudada.

Tema 6 – Quem toma as decisões em nome de um país

Depois disto, é altura de te esclarecer sobre as pessoas que tomam as decisões para o bom funcionamento do país, como por exemplo: o Presidente da Câmara e o Presidente da República. Quer vivamos numa aldeia ou numa cidade, todos temos um Presidente da Câmara, que é eleito de 4 em 4 anos e que tem como dever, garantir a segurança da população, realizar projectos que melhorem a vida dos habitantes e gerir o dinheiro do Município, de forma a que este seja bem utilizado.

Para tratar dos assuntos de um país, existe o Presidente da República, que trabalha com os homens e mulheres que fazem parte do Governo. O Presidente, é eleito pelos cidadãos e tem como dever: tratar dos assuntos do país, bem como, representá-lo por todo o mundo. Como tal, este, viaja principalmente pela Europa, que é constituída por vários países em que estes, tomam decisões em comum, no que diz respeito á agricultura, comércio, ambiente, entre outros assuntos. Nestes países, está presente a democracia, em que os cidadãos escolhem livremente, os homens e mulheres que os representam por um certo tempo limitado. No fim deste tempo, se os cidadãos acharem que os homens e mulheres que elegeram não estão a fazer um bom trabalho, podem eleger outros.

Os cidadãos para elegerem, devem primeiro saber quais são as coisas que os candidatos se propõem a fazer. Depois, no dia das eleições votam naquele que acharem que fará um melhor trabalho e, depois de os votos serem contabilizados, ganha quem tiver mais votos.

Tema 7 – Os problemas da sociedade

Por fim, existe um assunto muito importante que deve ser tratado: os grandes problemas da sociedade, com que nos deparamos no nosso dia-a-dia.

Entre elas, as desigualdades entre os homens e mulheres, que são múltiplas. Existem pessoas que ganham muito dinheiro e outras que ganham muito pouco, o que faz com que algumas pessoas tenham uma vida estável e segura e outras, passem necessidades. Como tal, é obrigação do Estado, reduzir as desigualdades entre os cidadãos, criando sistemas de auxílio. Estes sistemas, consistem em dar dinheiro aos desempregados, dar um salário á pessoas doentes, bem como, proporcionar a reforma aos idosos. Contudo, muitas vezes, estas ajudas são insuficientes.

Sub - tema 7.1 – Os direitos

Outro dos problemas que abrange a nossa sociedade, é a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Em Portugal, as mulheres já podem fazer as mesmas coisas que os homens, mas aquilo que recebem em relação a eles, é menor. Noutros países, as desigualdades são mais acentuadas, em que as mulheres só são consideradas “úteis” para estar em casa a tomar conta dos filhos, não podendo trabalhar, dar opinião, nem sequer conduzir.

Sub - tema 7.2 – O racismo

O racismo é outro dos inconvenientes e um dos mais acentuados na humanidade. Ou seja, as pessoas são racistas, porque não gostam das pessoas que são de cor e de nacionalidade diferente, e por esse mesmo motivo, criam ódio para com elas. O que devemos ter consciência, é que: não existem “raças”, existe apenas a raça humana, e o facto de não gostarmos das pessoas que têm uma nacionalidade, cor ou religião diferente, estamos a prejudicá-las, porque assim, estas pessoas têm mais dificuldade em arranjar emprego e sítio para viver. E como diz o ditado: “Todos diferentes, todos iguais”.

Tema 8 - Multiculturalidade

Portanto, devemos ajudar as pessoas que precisam e que são diferentes de nós, visto que, muitas delas vêm de países pobres, onde as pessoas passam fome e são vítimas de guerras. Estes países, possuem falta de alimentos, de cuidados, de educação e têm muitas doenças. É por isso que existem campanhas de solidariedade, onde podemos ajudar estas pessoas a terem uma vida melhor e incentivar ao fim das guerras que destroem

as casas das pessoas.

Com tudo isto, é preciso saber ajudar e respeita os outros, participando em campanhas de solidariedade, em que podemos contribuir dando dinheiro, comida, roupa, etc. Devemos também, respeitar os outros, tendo em conta a sua segurança, o seu conforto, a sua personalidade e o seu espaço pessoal.

Ao termos cuidado com os outros, temos cuidado connosco e assim tudo se torna mais agradável para toda a gente.



quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Projecto Democracia Viva

A Associação Académica da Universidade do Minho e a Rádio Universitária do Minho estão a Desenvolver o Projecto Democracia Viva. A AAUM e a RUM, pretendem estimular a discussão sobre o processo democrático e incrementar a participação activa e democrática em Estruturas Sociais e Organizações Juvenis. O objectivo fundamental deste projecto é dotar jovens de uma percepção sobre a Democracia, as Organizações Europeias e como os jovens podem envolver- se enquanto cidadãos na construção democrática e em projectos de programas europeus de Juventude.

O Projecto é financiado pelo Programa Europeu Juventude em Acção e fruto do repto lançado pelo Sr. Presidente da Républica, Prof. Dr. Anibal Cavaco Silva à participação activa da Juventude no Processo Democrático.

Workshop Democracia Participativa

No dia 25 de Janeiro de 2010, o Projecto Bom Sucesso promoveu um Workshop em que envolveu todas as entidades do consórcio, uma actividade destinada a agentes de intervenção social local, associados a projectos dirigidos a públicos com características de maior vulnerabilidade a fenómenos de exclusão.

O Workshop “Plano B” está inserido no Projecto “Democracia Participativa e Igualdade de Oportunidades – uma estratégia de capacitação para agentes de intervenção local” e com esta iniciativa visou-se capacitar os agentes de intervenção social local ao nível de conhecimentos teóricos, competências técnicas e atitudes necessárias à promoção da Democracia Participativa como factor de integração social e promoção de igualdade de oportunidades nos seus contextos de intervenção.

Enquanto estratégia integrada de desenvolvimento de competências (cognitivas, técnicas e sociais), este projecto orienta-se por uma lógica de investigação-formação-acção, numa síntese permanente entre a teoria e a prática, entre a experiência, a reflexão e a aprendizagem.

Durante todo o dia foi possível debater as questões que nos pareceram mais frágeis, antevendo alguns potenciais problemas no âmbito do nosso projecto e experimentar um jogo de simulação, reforçando os laços entre os parceiros e a vontade de trabalhar em conjunto. Tivemos a participação de 23 elementos que irão trabalhar entre si de modo a promover o projecto entre os jovens e crianças de Olhão.

Foi uma experiência muito satisfatória, pois durante o jogo percebemos que existem erros graves que podem ser poupados se existir uma comunicação saudável, percebemos ainda a potencialidades da ferramenta de Trabalho “Educação Não Formal”.



OIDP – Observatório Internacional de Democracia Participativa

O OIDP promove o intercâmbio de experiências sobre democracia participativa no âmbito local e está aberto a todas as cidades do mundo. Esta rede, criada em 2001, no âmbito dos Projectos de Cooperação Descentralizada do Programa URB-AL da Comissão Europeia, promove várias actividades e conferências, nomeadamente uma conferência anual internacional, onde fomenta a partilha de experiências e conhecimentos ao nível da democracia participativa.Neste sentido, promove ainda a distinção OIDP – Boa prática em participação cidadã, que visa o reconhecimento de experiências inovadoras neste campo. Através do site do Observatório, podemos consultar de entre outras coisas, estudos e documentos no banco de experiências.

De entre os objectivos do OIDP, destacam-se, entre outros, o incitamento de cooperação entre os governos locais; avanço na aplicação prática de experiências de democracia participativa e aprofundamento de conhecimentos, e ainda fomento de criação de mecanismos e sistemas de avaliação a nível local que permitam a maior participação dos cidadãos nas questões democráticas.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Escola Aberta Cosmos de Landim expande a sua acção

O Grupo Espaço Zero (Inicialmente designado por Novidade) tem vindo a reflectir nas suas reuniões a realidade da exclusão social. O grupo tem reflectido acerca dos sentimentos que as pessoas que são excluídas enfrentam, que situações de exclusão existem na nossa realidade a nível local, regional, nacional e mundial, porque é que as pessoas excluem os outros, o que significa realmente exclusão social, o que fazer para combater este problema. 
Esta Escola Aberta Cosmos encontra-se agora com novos elementos, fruto da expansão e divulgação do trabalho realizado pelo grupo. Desta forma, o projecto Dimensão Cosmos 2 atinge mais duas duas freguesias do concelho de Vila Nova de Famalicão. O grupo é constituído actualmente por 15 elementos, de 3 freguesias diferentes.